LUÍSA NHANTUMBO é licenciada em Jornalismo pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade Eduardo Mondlane (ECA-UEM), é jornalista na Lusa – Agência de Notícias de Portugal, a maior de língua portuguesa no mundo, onde produz textos, vídeos e fotos. Em 2021, iniciou-se como fotojornalista, com trabalhos publicados em vários órgãos e instituições a nível mundial, como Euro News, BBC, CM TV, Jornal Público, Jornal de Angola, Rádio Renascença, Jornal Notícias, O País, RTP, SIC Notícias, Jornal Expresso, Club of Mozambique, O Observador, Correio da Manhã e Página do Governo de Portugal. Em 2023, duas das suas fotos – ‘‘repreensão policial de uma marcha em Maputo’’ e ‘‘inundações urbanas em Maputo na sequência de chuvas torrenciais’’ – foram distinguidas pela European Pressphoto Agency (EPA) como uma das melhores fotos da semana e do ano, além de outros prémios conquistados dentro e fora do país.
Publicado aos 24/02/2024
Luisa Nhantumbo, mais conhecida por "fotógrafa das marchas", foi uma das aplicantes ao concurso Photo Direitos Humanos que usou a fotografia como mecanismo de denúncia de violência policial contra jovens, em espaços públicos da cidade de Maputo.
A iniciativa PHOTO DIREITOS HUMANOS é inspirada nas marchas públicas da denominada geração 18 de Março, dia em que a polícia reprimiu com violência as marchas pacíficas em homenagem a Azagaia, em Moçambique. Mas “A Marcha”, narrativa musical do Mano Azagaia, que aborda os condicionalismos às várias liberdades fundamentais, impostos pelo poder político em Moçambique, fez, como nunca antes, a juventude sair do cativeiro, do sono político oferecido pelos combatentes da fortuna e gritar em coro, no espaço público, “para essa gente ir embora”.
Dentro desse contexto, encontra-se uma jovem de nome LUÍSA NHANTUMBO, conhecida como a fotógrafa das marchas. Licenciada em Jornalismo pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade Eduardo Mondlane (ECA-UEM), é jornalista na Lusa – Agência de Notícias de Portugal, a maior de língua portuguesa no mundo, onde produz textos, vídeos e fotos. Em 2021, iniciou-se como fotojornalista, com trabalhos publicados em vários órgãos e instituições a nível mundial, como Euro News, BBC, CM TV, Jornal Público, Jornal de Angola, Rádio Renascença, Jornal Notícias, O País, RTP, SIC Notícias, Jornal Expresso, Club of Mozambique, O Observador, Correio da Manhã e Página do Governo de Portugal.
Em 2023, duas das suas fotos – ‘‘repreensão policial de uma marcha em Maputo’’ e ‘‘inundações urbanas em Maputo na sequência de chuvas torrenciais’’ – foram distinguidas pela European Pressphoto Agency (EPA) como uma das melhores fotos da semana e do ano. A nível interno, também se destacou vencendo alguns dos “Prémios Lusa”, que distinguem as melhores reportagens, além de uma menção honrosa. Como fotojornalista, explora diversas áreas e problemáticas sociais, com destaque para a violação de direitos humanos e liberdade de manifestação.
Num contexto em que as mulheres são invisibilizadas e o seu lugar de fala questionado, dentre um conjunto de 12 aplicações de propostas de ensaios fotográficos, a fotógrafa das marchas foi uma das aplicantes ao concurso PHOTO DIREITOS HUMANOS – 2024, que usou a fotografia como mecanismo de denúncia de violência policial contra jovens, em espaços públicos da cidade de Maputo. Ao atribuir o prémio de melhor fotógrafa à Luísa, a Bloco 4 Foundation entende que este é um ponto de entrada para explorar caminhos alternativos contra o fechamento do espaço cívico, onde a fotografia, para além de ser utilizada como um mecanismo de denúncia, coloca em questão o autoritarismo do Estado.
O Trabalho fotográfico de Luísa, para além de ser uma das grandes atracções, em exposição do ANNUAL FORUM – Juventudes participação política e direitos humanos – no mês de Agosto, em Maputo, onde vai ser distinguida num painel em que serão questionados os desafios e riscos de denunciar através da fotografia em contexto de estados autoritários e militarizados, será exposto, digitalmente, na secção PHOTO DIREITOS HUMANOS da página web da Bloco 4 Foundation, e seguira outra exposição e debate por académicos na Universidade de Coimbra. A iniciativa tem o suporte da NATIONAL ENDOWMENT FOR DEMOCRAY (NED), que tem suportado iniciativas ligadas à promoção e defesa dos direitos humanos e estado de direito em todo o mundo.
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Bloco 4 Foundation é uma instituição não-governamental de pesquisa e advocacia que procura promover a construção de espaços para o exercício de cidadania, ativismos e monitoria de políticas sociais em Moçambique nas relações entre os cidadãos e o Estado.